Alimentação na amamentação: Momento precioso!

Alimentação na amamentação. Momento precioso!

Qual a importância da alimentação na amamentação?

Alimentação na amamentação. É importante? No pós-parto a mamãe têm nova rotina, como resultado, o autocuidado fica prejudicado e, por consequência, a alimentação também.

Ou seja, na amamentação, a mamãe fica mais receptiva a procurar dicas de alimentação.

Após o nascimento da criança, o alimento começa a ser produzido pelas glândulas mamárias, como substituto sanguíneo para a criança.

Por conseguinte, com o desenvolvimento do bebê, alimentação na amamentação da mãe deve ser ajustada para oferecer nutrição adequada.

O organismo materno necessita das ingestões diárias de, no mínimo 500 kcal (quilocalorias), além de mais um litro extra de líquidos.

Mulheres que consomem pequena quantidade de carboidratos por dia podem apresentar sinais de fadiga, consequentemente desidratação e perda energética.

A alimentação na amamentação precisa ser equilibrada, ou seja, ingerir produtos saudáveis de todas as classes alimentares.

Portanto é importante comer devagar, evitar os excessos e fazer diversas refeições por dia.

Alimentação na amamentação. O que consumir?

Certamente o consumo adequado de alimentos é fundamental para a boa condição de saúde da mãe.

Assim é considerada uma dieta completamente equilibrada aquela que contém os seguintes alimentos, distribuídos em cinco/seis refeições diárias:

  • Cereais: integrais (de preferência e sempre que possível), arroz, milho, trigo etc.
  • Leguminosas: feijão, ervilha, lentilhas, grão-de-bico etc.
  • Tubérculos (raízes e bulbos): batata, inhame, cenoura, rabanete, cebola, beterraba etc.
  • Oleaginosas: amendoim, amêndoas, castanha-do-Pará, castanha-de-caju etc.
  • Frutas: maçã, caqui, laranja, abacaxi etc. Dar preferência para as frutas da estação.
  • Produtos de origem animal: carnes, ovos e produtos lácteos.

Alimentação na amamentação. O que evitar?

Estudos mostram que os alimentos a serem evitados , foram: refrigerantes, alimentos gordurosos, bebidas alcoólicas, amendoim, chocolate, pimenta, frutas ácidas, café, peixes, mariscos e ovos.

Sobretudo, os principais motivos foram cólicas, gases, assaduras, alergias, diarreia e o fator de “fazer mal” à criança.

Por que evitar esses alimentos na amamentação?

Assim sendo, bebidas alcoólicas devem ser evitadas no período de gestação e amamentação, pois são prejudiciais para o bebê.

Café, bebidas com cafeína e semelhantes são evitadas devido a supostos efeitos excitantes no bebê.

Da mesma forma que o marisco, peixes e amendoim remetem ao risco de alergia.

Na mesma linha o feijão e o chocolate estariam ligados a cólicas.

Porém não há estudos que comprovem que qualquer um desses alimentos são de fato prejudiciais para o feto ou para o bebê quando ingeridos em quantidade moderada.

Da mesma forma, o café, o chocolate e as bebidas com cafeína fazem parte do grupo de substâncias consideradas inadequadas do ponto de vista nutricional, e seu consumo deve ser moderado em qualquer fase da vida adulta.

Em relação às frutas ácidas (laranja, acerola, entre outras), acredita-se que as mães não devam consumi-las, pois elas diminuiriam ou cessariam a produção de leite.

Tais informações não têm nenhum embasamento científico; no entanto, o que se sabe é que restringir essas frutas pode causar deficiências nutricionais, principalmente hipovitaminose C.

Em suma, alimentos gordurosos não são prejudiciais, mas deve ser evitado o consumo exagerado em qualquer fase da vida.

Ponto de vista cultural sobre alimentação na amamentação

O aleitamento materno não é somente uma questão biológica, mas é delineada dos pontos de vista histórico, social e psicológico.

A crença, os tabus, as certezas e as dúvidas em relação à alimentação na amamentação estão presentes em todas as culturas, independentemente da classe social, do nível de educação, da idade ou do estado civil.

Tudo o que a mãe ingere e o organismo metaboliza chega, em partes, ao leite materno, mas não significa que fará mal ao bebê.

Superstições sobre alimentação na amamentação

No Brasil, onde há miscigenações racial e cultural, encontramos um quadro alimentar complexo, rodeado de superstições, tabus e hábitos diferentes.

Falsas crenças e  comportamentos alimentares inadequados relacionam-se com a ideia de que comer certos alimentos tem efeitos potencialmente nocivos durante a gestação e a amamentação.

As influências culturais podem ser grandes a ponto de restringirem o consumo de alimentos ricos em energia e proteína, interferindo no estado nutricional da mulher que amamenta.

Aleitamento materno:

  • O aleitamento materno exclusivo reduz a mortalidade infantil por enfermidades comuns da infância e ajuda na recuperação de doenças.
  • É recomendado por um período de seis meses; posteriormente, a criança deve receber alimentos complementares.
  • A maioria dos bebês não mama corretamente nas primeiras “pegas”, pois mãe e filho ainda não se conhecem, e aos poucos a relação entre eles vai tornando-se satisfatória.
  • Colostro: é um leite espesso e amarelado produzido na primeira semana após o parto.
  • O volume do colostro é pequeno, mas suficiente para alimentar o recém-nascido, e possui grande quantidade de anticorpos (substâncias de defesa).

Dicas para a mamãe:

  • A dieta da mãe deve ser distribuída em cinco a seis refeições: café, almoço, jantar e lanches intermediários.
  • Para a mãe, o aleitamento materno reduz a probabilidade de ocorrência de câncer de mama.
  • Na “pega” correta o queixo do bebê toca a mama, a boca fica bem aberta e abocanha toda a aréola, de forma que a aréola fica mais visível acima da boca do bebê, e o lábio inferior fica virado para fora.
  • As sucções são lentas e profundas (o bebê suga, faz uma pausa e suga novamente) e a mãe não sente dor nos mamilos.
  • No posicionamento adequado o corpo do bebê fica próximo ao da mãe, o bebê apresenta cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido), fica bem apoiado, com o rosto de frente para a mama, com o nariz na altura do mamilo.

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Referências

Revista Latino-Americana de Enfermagem

Sociedade Brasileira de Pediatria