Clipping Neurologia

A descoberta de uma nova classe de neurônios do córtex cerebral está revolucionando a neurociência: os neurônios “rosa mosqueta”. Eles pertencem ao sistema GABA e estão presentes somente em humanos.
O estudo húngaro-americano afirma que a descoberta pode ser a chave para elucidar por que experimentos realizados em camundongos não obtêm os mesmos resultados quando em humanos.

A pesquisa concluiu que a paroxetina é a melhor opção para o tratamento da depressão pós-acidente vascular encefálico, quadro que acomete cerca de um terço dos sobreviventes.

O delirium, síndrome neuropsiquiátrica de causas orgânicas e comum em idosos, é melhor tratado com a risperidona nos quesitos eficácia e boa tolerância, de acordo com os autores belgas.

Em casos de depressão em pacientes que tenham epilepsia, o estudo polonês recomenda o uso de: citalopram, mirtazapina, paroxetina, fluoxetina e alguns outros apenas.

O sucesso terapêutico da fluoxetina é conhecido pela inibição da recaptação da serotonina (5-HT), especialmente nos neurônios monoaminérgicos. O estudo japonês traz novas descobertas, afirmando que a fluoxetina aumenta o Fator Neurotrófico Derivado Cerebral (ou BDNF) e a neurogênese. Além disso, conclui que os astrócitos, neurônios gliais estão envolvidos na patogênese da depressão pela sua diminuição nos casos de depressão maior. A fluoxetina aumenta o número de astrócitos no hipocampo, especialmente.

Estudo conduzido por universidades da China e Estados Unidos analisou os efeitos da donepezila em pacientes chineses. A donepezila é eficaz em reduzir a progressão da doença de Alzheimer, melhorando a cognição, retardamento na atrofia hipocampal e inibição do RNAm, diminuindo a síntese de proteínas associadas com a progressão da doença. A donepezila se mostrou bem tolerada, segura e eficaz, exatamente como na população ocidental.

O objetivo da pesquisa foi determinar a eficácia do uso do pramipexol de liberação prolongada, uma vez ao dia na terapêutica da doença de Parkinson no estágio inicial e avançado. O estudo foi realizado em 14 países, envolvendo 441 pacientes acompanhados por 113 semanas, concluindo que o pramipexol mantém seus efeitos terapêuticos positivos no longo prazo.

Reunidos em um único documento, os autores publicaram as novas diretrizes para o diagnóstico e tratamento dos Acidentes Vasculares Encefálicos Isquêmicos, revogando as diretrizes de 2013.