Biquiz 10 mg


Descrição

30 comprimidos

Princípio Ativo

aripiprazol

Concentração

10 mg

Indicação

Esquizofrenia

Biquiz é indicado para o tratamento de esquizofrenia.

Transtorno Bipolar

- Monoterapia

Biquiz é indicado para o tratamento agudo e de manutenção de episódios de mania e mistos associados ao transtorno bipolar do tipo I.

- Terapia Adjuntiva (terapia complementar à terapia principal)

Biquiz é indicado como terapia complementar à terapia com lítio ou valproato para o tratamento agudo de episódios de mania ou mistos associados ao transtorno bipolar do tipo I.

Registro:1.0372.0301.002-1


Informações adicionais

Funcionamento

O mecanismo de ação do aripiprazol, como ocorre com outras drogas eficazes no tratamento de esquizofrenia e transtorno bipolar, é desconhecido. No entanto, foi proposto que a eficácia do aripiprazol é mediada por efeitos em receptores no sistema nervoso central.

A atividade de Biquiz é principalmente devida à droga inalterada, aripiprazol, e em menor medida ao seu metabólito principal, dehidro-aripiprazol.

Armazenamento

Armazenar em temperatura ambiente (de 15ºC a 30 ºC). Proteger da luz e umidade.

Prazo de validade: até 24 meses após a data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas:

10 mg: comprimido branco, circular, biconvexo, sem sulco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Males Causados

As reações adversas, listadas abaixo, foram consideradas possivelmente associadas ao uso de aripiprazol durante os estudos realizados com o medicamento.

As frequências da ocorrência das reações adversas, fornecem uma estimativa à incidência com que elas possam ocorrer e, representam a proporção de pacientes do estudo que apresentaram o evento adverso no mínimo uma vez.

As reações adversas mais comuns em pacientes adultos em estudos clínicos (= 10%) foram náusea, vômito, constipação, cefaleia, vertigem (sensação de perda de equilíbrio), acatisia (transtorno do movimento caracterizado pela sensação de inquietude interna, irritabilidade, desassossego ou incapacidade de ficar parado), ansiedade, insônia, inquietação, redução dos níveis de HDL, redução de peso, aumento >7% do peso corpóreo, agitação, irritações de pele, eventos extrapiramidais, sonolência, sedação, tremor e fadiga.

Os eventos adversos presentes na literatura e suas frequências estão descritos a seguir:

Muito comuns: ocorreram em = 10% dos pacientes;

Comuns (frequentes): ocorreram em = 1% e < 10% dos pacientes;

Incomuns (infrequentes): ocorreram em = 0,1% e < 1% dos pacientes;

Raros: ocorreram em = 0,01% e < 0,1% dos pacientes.

Cardiovasculares: angina pectoris: 0,1% – 1%; bloqueio atrioventricular: 0,1% – 1%; bradiarritmia: <0,1%; parada cardiorrespiratória: 0,1% – 1%; insuficiência cardiorrespiratória: 0,1% – 1%; infarto do miocárdio: 0,1% – 1%; hipotensão ortostática: 0,2% -4%; prolongamento do intervalo QT: 0,1% – 1%; taquicardia: <2%.

Dermatológicos: rash cutâneo: <2%; irritação de pele: 12,4%. Endócrinos: redução dos níveis de HDL: 3,7% -13,5%; redução dos níveis de prolactina: <0,1%; diabetes: 0,1% – 1% (incluindo aumento da insulina no sangue, diminuição da tolerância a carboidratos, diabetes mellitus não dependente de insulina, tolerância à glicose diminuída e glicosúria); cetoacidose diabética: <0,1%; hiperglicemia: 0,8% – 8%; hiponatremia: 0,1% – 1%; aumento dos níveis de prolactina: 0,1% – 1%; aumento dos níveis de LDL: 2,2% - 9,6%; aumento dos níveis de colesterol sérico: 1,1% - 3,6%; aumento dos níveis de triglicerídeos séricos: 1% - 9,7%; redução de peso: 4% - 15,4%; aumento de >7% do peso corpóreo: 2,5% - 21,5%.

Gastrintestinais: desconforto abdominal: 2% - 3%; constipação: 5% - 11%; diarreia: 3%; salivação excessiva: 3,1% - 8,1%; aumento de apetite: 3% - 7%; indigestão: 9%; náusea: 8% - 15%; dor de dente: 4%; vômitos: 3% - 11%; xerostomia: 2% - 5%.

Hematológicos: leucopenia: <1%; neutropenia: <1%; trombocitopenia: >1%.

Hepáticos: doença hepática induzida por drogas: <1%

Imunológicos: reação de hipersensibilidade: > 0,1%

Musculoesqueléticos: artralgia: 2% - 4%; dores nas costas: 4%; rigidez muscular: 4%; dores musculoesqueléticas: 3%; mialgia: 2% - 3%; dores nos membros: 4%; rabdomiólise: > 0,1%; espasmos: 2%; trismo: 0,1% - 1%.

Neurológicos: acatisia: 2% - 25%; confusão: 4% - 10%; distonia: 2% - 4,8%; eventos extrapiramidais: 2% - 27,3%; cefaleia: 10% - 27%; insônia: 8% - 18%; sedação: 3% - 21%; convulsões: > 0,3%; sonolência: 6%¨- 26,3%; tremor: 2% - 11,8%.

Oftálmicos: visão embaçada: 3% - 8%; crise oculógira: 0,1% - 1%.

Psiquiátricos: agitação: 19%; ansiedade: 4% - 17%; inquietação: 2% - 12%; sensação de nervosismo: 3%.

Reprodutivos: ejaculação tardia: 0,1% - 1%

Respiratórios: tosse: 3%; congestão nasal: 2%; nasofaringite: 9%; dor de garganta: 3%; infecções respiratórias superiores: 4% - 6%.

Outros: angioedema: 0,1% - 1%; fadiga: 2% - 17%; dor: 3%.

Outros eventos com incidência desconhecida: taquicardia supraventricular paroxística; torsades de pointes; erupção medicamentosa acneiforme; galactorreia; hiperprolactinemia; síndrome metabólica; síndrome de secreção inadequada de hormônio antidiurético; desmotilidade e aspiração esofágica; pancreatite; agranulocitose; acidente vascular cerebral (AVC); discinesia tardia; acidente isquêmico transitório; aumento do risco de suicídio; comportamentos compulsivos; impulsividade; comportamentos suicidas; soluço; pneumonite de hipersensibilidade crônica; morte; aumento da temperatura corporal; síndrome neuroléptica maligna (SNM); prolongamento do intervalo QT; dispepsia; desconforto estomacal; vertigem; distonia, contrações anormais prolongadas de conjuntos de músculos.

Reações adversas observadas durante a avaliação pré-comercialização de aripiprazol

Os eventos são, ainda, categorizados pela classe de sistemas de órgãos e listados em frequência decrescente de acordo com as definições abaixo:

Comuns (frequentes): ocorreram em = 1/100 e < 1/10 dos pacientes (apenas aqueles ainda não listados nos resultados tabelados de estudos controlados por placebo aparecem nessa relação);

Incomuns (infrequentes): ocorreram em = 1/1000 e < 1/100 dos pacientes;

Raros: ocorreram em = 1/10000 e < 1/1000 dos pacientes.

Distúrbios cardíacos: incomuns – palpitações, extrassístoles, taquicardia sinusal, fibrilação atrial e isquemia miocárdica. Raros – flutter atrial, taquicardia supraventricular e taquicardia ventricular.

Distúrbios oculares: incomuns – fotofobia, diplopia, edema na pálpebra e fotopsia.

Distúrbios gastrintestinais: incomuns – doença do refluxo gastroesofágico, edema de língua e esofagite. Raro – pancreatite.

Distúrbios gerais e condições no local de administração: comuns – astenia, edema periférico, dor no peito, pirexia e irritabilidade. Incomuns – edema facial, angioedema e sede. Raro – hipotermia.

Distúrbios hepatobiliares: raros – hepatite e icterícia.

Lesões, intoxicação e complicações do procedimento: comum – queda. Incomum – automutilação. Raro – insolação

Investigações: comuns – creatinofosfoquinase elevada. Incomuns – enzima hepática elevada, ureia sérica elevada, creatinina sérica elevada e bilirrubina sérica elevada. Raros – lactato desidrogenase sérico elevada e gamaglutamil transferase elevada.

Distúrbios metabólicos e nutricionais: comuns – anorexia, hipocalemia, hiponatremia e polidipsia. Raro – cetoacidose diabética.

Distúrbio musculoesquelético e do tecido conjuntivo: incomuns - fraqueza muscular, compressão muscular e mobilidade reduzida.

Distúrbios do sistema nervoso: comuns – coordenação anormal e discinesia. Incomuns – distúrbio na fala, parkinsonismo, comprometimento da memória, rigidez de roda dentada, acidente vascular cerebral, hipocinesia, discinesia tardia, hipotonia, mioclonia, hipertonia, acinesia e bradicinesia. Raros – convulsão de grande mal e coreoatetose.

Transtornos psiquiátricos: comum – ideação suicida. Incomuns – agressividade, perda da libido, tentativa de suicídio, hostilidade, libido elevada, raiva, anorgasmia, delírios, automutilação intencional, suicídio concluído, tique e ideação homicida. Raros – catatonia e sonambulismo.

Distúrbios renais e urinários: incomuns – retenção urinária, poliúria e noctúria.

Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas: incomuns – menstruação irregular, disfunção erétil, amenorreia e dor nas mamas. Raros – ginecomastia e priapismo.

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: comuns – congestão nasal, dispneia e pneumonia por aspiração.

Distúrbios cutâneos e subcutâneos: comum – hiperidrose. Incomuns – prurido, reação fotossensível, alopecia e urticária.

Distúrbios vasculares: comum – hipertensão;

Experiência pós-comercialização

As reações adversas abaixo foram identificadas durante o uso após a aprovação de aripiprazol. Em razão de essas reações serem relatadas voluntariamente por uma população de tamanho indeterminado, nem sempre é possível estabelecer uma relação causal com a exposição à droga: ocorrências raras de reação alérgica (reação anafilática, angioedema, laringoespasmo, prurido/urticária ou espasmo orofaríngeo), gripe, crise oculogírica (movimentos involuntários dos olhos), dor testicular, depressão, dor esofágica, aumento do apetite, tendinite, arrepios, perturbação afetiva, mal estar, doença de Parkinson, leucocitose (aumento da contagem de leucócitos no sangue), disgeusia (alteração do paladar), eructação (arrotos), irritação na garganta, comportamento anormal, tromboembolismo venoso, oscilação da glicose sérica e comportamentos compulsivos (relacionados à jogos, alimentação, compras e sexo). Estes comportamentos são raros e cessaram com a redução da dose ou interrupção do tratamento com o medicamento.

Pacientes e cuidadores devem comunicar o médico prescritor ao identificar comportamento compulsivo em pacientes em tratamento com aripiprazol. O medicamento não deve ser descontinuado sem a ciência do médico.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Modo de Uso

Biquiz deve ser utilizado exclusivamente por via oral.

Esquizofrenia

A dose de início e a dose alvo recomendadas para Biquiz é de 10 mg/dia ou 15 mg/dia uma vez ao dia, independente das refeições. Em geral, os aumentos na dosagem não devem ser feitos antes de duas semanas, o tempo necessário para se atingir o estado de equilíbrio.

Tratamento de Manutenção

Seu médico deverá reavaliá-lo periodicamente, para determinar a necessidade de continuar com o tratamento de manutenção.

- Troca de outros antipsicóticos

A descontinuação imediata do tratamento antipsicótico anterior pode ser aceitável para alguns pacientes com esquizofrenia, a descontinuação mais gradual pode ser mais adequada para os demais pacientes. Em todos os casos, a forma de retirada deve ser avaliada individualmente pelo médico.

Transtorno Bipolar

A dose de início e a dose alvo recomendada é de 15 mg uma vez ao dia como monoterapia ou como terapia adjuntiva com lítio ou valproato. A dose pode ser elevada para 30 mg/dia com base na resposta clínica. A segurança das doses superiores a 30 mg/dia não foi avaliada em estudos clínicos.

Tratamento de Manutenção: Seu médico deverá reavaliá-lo periodicamente para determinar a necessidade de continuar com o tratamento de manutenção.

Ajuste da Dosagem

Ajustes da dosagem em adultos não são habitualmente indicados de acordo com a idade, sexo, raça ou estado da insuficiência renal ou hepática.

Seu médico poderá ajustar a dose de Biquiz se você estiver utilizando concomitantemente outros medicamentos que alterem a concentração de Biquiz no seu organismo ou caso ele identifique a necessidade de ajuste de dose devido a outros fatores relacionados ao seu metabolismo.

Atenção: Não há estudos sobre os efeitos dos comprimidos de Biquiz administrados por vias não recomendadas. Dessa forma, para a segurança e eficácia da apresentação, a administração deve ser feita apenas por via oral.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

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