14 comprimidos revestidos de liberação prolongada
levetiracetam
500 mg
Tam XR é indicado como monoterapia (não combinado com outros medicamentos antiepilépticos) para o tratamento de crises focais/parciais em pacientes a partir dos 16 anos com epilepsia.
Tam XR é indicado como terapia adjuvante (combinado com outros medicamentos antiepilépticos) para o tratamento de:
- crises focais/parciais em pacientes com idade superior a 12 anos, com epilepsia refratária.
- crises mioclônicas em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 12 anos, com epilepsia mioclônica juvenil.
- crises tônico-clônicas primárias generalizadas em adultos, adolescentes e crianças com mais de 12 anos de idade, com epilepsia idiopática generalizada.
Registro:1.0372.0314.001-4
Funcionamento | O mecanismo de ação do levetiracetam não está totalmente esclarecido. |
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Armazenamento | Armazenar em temperatura ambiente (de 15ºC a 30ºC). Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. O Tam XR 500 mg é um comprimido revestido oblongo, de cor branca, sem vinco. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. |
Males Causados | Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): - dor de cabeça, sonolência; - nasofaringite (inflamação aguda ou crônica da mucosa nasal da nasofaringe). Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): - astenia (fraqueza); - fadiga (sensação de cansaço); - anorexia* (perda de apetite); - depressão, hostilidade, agressividade, insônia, nervosismo, irritabilidade; - convulsão, desordem do equilíbrio, tontura, tremor; - vertigem (sensação de estar rodando); - tosse; - dor abdominal, diarreia, dispepsia (indigestão), vômito, náusea; - rash (erupção na pele). * O risco de anorexia é mais alto quando o topiramato é administrado com levetiracetam. Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizaram este medicamento): - trombocitopenia (redução do número de plaquetas); - aumento de peso; - instabilidade emocional/mudança de humor, agitação; - amnésia (perda de memória), coordenação anormal/ataxia cerebelar (impedimento dos movimentos coordenados), distúrbio de atenção (perda de concentração), prejuízo de memória; - diplopia (visão dupla), visão borrada; - eczema (inflamação na pele), prurido (coceira na pele); - mialgia (dor no músculo); - ferimento. Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizaram este medicamento) - infecção; - distúrbios de personalidade, pensamento anormal; - hipercinesia (hiperatividade). Reações adversas com frequências não conhecidas: - Pancitopenia (número reduzido de todas as células do sangue e plaquetas), com supressão da medula óssea em alguns casos; - Agranulocitose (redução acentuada de granulócitos, um tipo de glóbulo branco); - Leucopenia (redução de glóbulos brancos); - Neutropenia (redução de neutrófilos, um tipo de glóbulo branco); - Prolongamento do intervalo QT (medido no eletrocartiograma); - Reação ao medicamento com eosinofilia (redução do número de eosinófilos, um tipo de glóbulo branco) e sintomas sistêmicos, reações anafiláticas; - Hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue); - perda de peso; - suicídio, tentativa de suicídio e ideação suicida, distúrbios psicóticos, alterações do comportamento, alucinação, ira, delírio, ansiedade, confusão, ataque de pânico; - parestesia (sensação de formigamento), coreoatetose (associação de movimentos involuntários contínuos, uniformes e lentos e rápidos), discinesia (movimentos repetitivos involuntários), letargia, alteração na maneira de andar, agravamento das crises epilépticas; - teste anormal da função hepática, falência hepática, hepatite; - alopecia (perda de cabelo), síndrome de Stevens-Johnson (erupção extensa com bolhas e descamação da pele), necrólise epidérmica tóxica (forma mais grave da síndrome de Stevens-Johnson), eritema multiforme (erupção cutânea, que pode formar bolhas e assemelha-se a alvos pequenos) e angioedema; - fraqueza muscular, rabdomiólise (destruição de fibras musculares) e aumento da enzima creatina-fosfoquinase no sangue; - pancreatite (inflamação do pâncreas); - dano renal agudo. A prevalência de rabdomiólise e aumento da enzima creatina-fosfoquinase no sangue é significativamente mais alta em pacientes japoneses em relação aos pacientes não japoneses. Casos raros de prolongamento do intervalo QT (medido no eletrocardiograma) foram observados na vigilância pós-comercialização. As reações de hipersensibilidade (sensibilidade aumentada) ao medicamento (também conhecidas como Reações Medicamentosas com eosinofilia (quantidade anormalmente alta de eosinófilos no sangue) e sintomas sistêmicos, DRESS) foram observadas em pacientes tratados com alguns medicamentos antiepilépticos. Essas reações podem se manifestar de diferentes formas, mas geralmente vêm acompanhadas de febre e erupção na pele, podendo afetar diversos órgãos do corpo. Casos raros foram relatados com o uso de levetiracetam e em caso de suspeita de reação de hipersensibilidade ao medicamento, o levetiracetam deve ser descontinuado. Evidências também sugerem uma possível predisposição da população japonesa à síndrome neuroléptica maligna (SNM). Casos raros de desenvolvimento de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) em pacientes com histórico subjacente de TOC ou transtornos psiquiátricos foram observados na vigilância pós-comercialização. Espera se que as reações adversas de levetiracetam XR sejam similares àquelas observadas com comprimidos de liberação imediata. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações adversas indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista. |
Modo de Uso | Modo de usar: Engolir os comprimidos de Tam XR com uma quantidade suficiente de líquido (exemplo: um copo com água). A dosagem diária deve ser administrada em dose única, aproximadamente no mesmo horário de cada dia. O comprimido de Tam XR pode ser ingerido com ou sem alimentos. Após a administração oral, o gosto amargo de levetiracetam pode ser sentido. Os níveis máximos de Tam XR são alcançados em cerca de 4 horas. Posologia: - Doses para Monoterapia (não combinado com outros medicamentos antiepilépticos) no tratamento de crises focais/parciais em pacientes a partir dos 16 anos com epilepsia: A dose inicial recomendada é de 500 mg uma vez ao dia, a qual pode ser aumentada para uma dose terapêutica inicial de 1000 mg uma vez ao dia, após duas semanas. Esta dose pode ser aumentada ainda em mais 500 mg uma vez ao dia, a cada duas semanas, dependendo da sua resposta clínica. A dose máxima é de 3000 mg uma vez ao dia. Seu médico deverá lhe orientar sobre ajustes de dose. Não foram conduzidos estudos clínicos para Monoterapia no tratamento de crises focais/parciais em pacientes com menos de 12 anos com epilepsia. - Doses para Terapia adjuvante (combinado com outros medicamentos antiepilépticos) no tratamento de: • Crises focais/parciais em pacientes com idade superior a 12 anos, com epilepsia. • Crises mioclônicas em adultos, adolescentes e crianças com idade superior a 12 anos, com epilepsia mioclônica juvenil. • Crises tônico-clônicas primárias generalizadas em adultos, adolescentes e crianças com mais de 12 anos de idade, com epilepsia idiopática generalizada. Terapia adjuvante em adultos e adolescentes (12 aos 17 anos) com peso igual ou superior a 50 kg: A dose terapêutica inicial é de 1000 mg uma vez ao dia. Esta dose pode ser iniciada no primeiro dia de tratamento. Dependendo da sua resposta clínica e tolerância, a dose diária pode ser aumentada para até o máximo de 3000 mg uma vez ao dia. Estes ajustes de dose podem ser realizados com aumentos ou reduções de 1000 mg uma vez ao dia, a cada duas a quatro semanas. Seu médico deverá lhe orientar sobre ajustes de dose. Terapia adjuvante em adolescentes (12 aos 17 anos) com peso inferior a 50 kg: A dose terapêutica inicial é de 20 mg/kg uma vez ao dia. Dependendo da sua resposta clínica e tolerância, a dose pode ser aumentada para até 60 mg/kg uma vez ao dia. Estes ajustes de dose não podem ser realizados com aumentos ou decréscimos maiores que 20 mg/kg uma vez ao dia, a cada duas semanas. A menor dose eficaz deve ser usada. O médico deverá orientar sobre ajustes de dose. O médico irá prescrever a forma farmacêutica, apresentação e concentração mais apropriadas para você, de acordo com seu peso, idade e dosagem. Além disso, as miligramagens disponíveis de Tam XR não são apropriadas para o tratamento inicial de crianças com menos de 25 kg, para pacientes incapazes de engolir comprimidos e para administração de doses menores que 500 mg. Nestas situações deve ser utilizada a solução oral de Tam. Para crianças com peso corpóreo igual ou maior que 50 kg a dosagem é a mesma de adultos. Ajuste de dose para populações especiais: Nos casos em que o ajuste de dose for necessário, o médico indicará a dose de levetiracetam adequada. Idosos: O ajuste de dose é recomendado em pacientes idosos com função renal reduzida. Insuficiência renal (dos rins): Uma vez que o levetiracetam é eliminado pelos rins, a dose diária de levetiracetam deve ser individualizada de acordo com a sua função renal. Para crianças com comprometimento da função renal, esta recomendação se baseia em um estudo realizado em pacientes adultos com insuficiência renal. Caso você tenha doença renal de estágio terminal, fazendo uso de diálise, é recomendada a utilização de Tam comprimidos revestidos ao invés de Tam XR. Seu médico irá determinar como está sua função renal para verificar se é necessário ajustar sua dose. Insuficiência hepática (do fígado): Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. Em pacientes com insuficiência hepática grave, o ajuste de dose é recomendado. Duração do tratamento: O tratamento com Tam XR deve ser continuado durante o tempo que o seu médico indicar. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Interrupção do tratamento: No caso de interrupção do tratamento, tal como para outros medicamentos antiepilépticos, Tam XR deverá ser descontinuado gradualmente. Seu médico irá orientar sobre a interrupção gradual de Tam XR. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. |